Pontos-chave:
- A Conflux propôs uma votação de governança para permitir que seu Fundo de Ecossistema trabalhe com empresas listadas em acordos de tesouraria.
- A adoção corporativa mais ampla de estratégias de tesouraria cripto continua centrada em BTC e ETH, mas acordos específicos do ecossistema estão surgindo.
- A integração de tesouraria entre empresas públicas e fundações de tokens ainda é rara, mas está ganhando relevância estratégica.
A Fundação Conflux está buscando aprovação da comunidade para autorizar seu Fundo de Ecossistema a buscar cooperação estratégica com empresas listadas, conforme anúncio publicado em 2 de setembro.
Os acordos propostos envolveriam alocações de tesouraria de ativos digitais e atividades de suporte ao ecossistema, como gestão de ativos do mundo real (RWA), provisão de liquidez on-chain e operações de nós POS. Esses acordos não seriam restritos a empresas listadas em jurisdições específicas.
A Fundação Conflux Propõe Plano de Tesouraria
Sob o plano, quaisquer tokens CFX inseridos na tesouraria de entidades listadas estariam sujeitos a um período de lock-up de pelo menos quatro anos.
A Fundação afirmou que uma votação de governança será realizada para medir o sentimento da comunidade antes de prosseguir. Um anúncio de votação separado será divulgado quando a proposta avançar.
“O objetivo é explorar a possibilidade de cooperação estratégica com empresas listadas”, escreveu a Fundação.
O Fundo de Ecossistema desempenha um papel central na alocação de recursos para projetos de longo prazo e desenvolvimento de infraestrutura dentro da Conflux.
Essa expansão de mandato proposta marcaria uma mudança para o envolvimento em nível institucional por meio de mercados regulamentados. A Fundação está incentivando os membros da comunidade a acompanhar atualizações e participar da votação que se aproxima.
A Conflux está atualmente sendo negociada a US$ 0,173, segundo CoinMarketCap. Tem mostrado flutuações nos últimos meses e caiu 18% nos últimos 30 dias.
Empresas Listadas Abraçam Tesouraria Cripto
Empresas públicas têm explorado cada vez mais estratégias de tesouraria com ativos digitais desde 2020, lideradas por adotantes iniciais como MicroStrategy e Tesla. Essas empresas têm alocado parte de seus balanços em criptomoedas, citando proteção contra inflação e preservação de valor a longo prazo.
Embora a maior parte da atividade de tesouraria pública tenha se concentrado em Bitcoin e Ethereum, algumas empresas começaram a explorar holdings de tokens vinculados a ecossistemas específicos. Esses arranjos costumam envolver prazos de lock-up mais longos, custódia estruturada e requisitos regulatórios de reporte.
A cooperação entre empresas listadas e fundações de blockchain continua limitada, mas o interesse está crescendo. Parcerias de tesouraria podem oferecer exposição institucional a projetos de tokens, além de proporcionar às empresas acesso direto à infraestrutura de blockchain e às redes de liquidez.
Para projetos como Conflux, tais parcerias podem indicar um esforço para construir alinhamento de longo prazo com entidades financeiras regulamentadas. Bloqueios de quatro anos sugerem foco em estabilidade e colaboração estratégica, em vez de entradas de capital de curto prazo.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Além da exposição de preço, as empresas podem ver essas participações como uma forma de participar da governança da rede, de fornecer liquidez ou de operar infraestrutura estratégica.
Geralmente requerem aprovações do conselho, arranjos de custódia e conformidade com relatórios financeiros e disclosures de risco entre jurisdições.
Tokens bloqueados podem reduzir a oferta circulante, potencialmente afetando a liquidez. No entanto, também indicam envolvimento institucional de longo prazo, o que pode estabilizar expectativas.
Ao contrário de aportes de VC, esses acordos de tesouraria ressaltam a integração de balanço patrimonial e alinhamento de longo prazo, em vez de saídas de curto prazo.
A postagem Conflux Busca Aprovação de Governança para Acordos de Tesouraria de Empresas Listadas com Bloqueios de 4 Anos apareceu originalmente no Cryptonews.