Kiln, um provedor de serviços de staking para instituições, afirmou ter iniciado uma “saída ordenada” de todos os seus validadores Ethereum (ETH), enquadrando a medida como salvaguarda para os clientes após a carteira SOL Earn da SwissBorg ter sido explorada, resultando em US$ 41,5 milhões.
A decisão ressalta como provedores de staking estão cada vez mais priorizando a resiliência e a proteção aos clientes em detrimento da disponibilidade contínua.
Em um post de blog de terça-feira, Kiln descreveu as saídas como uma medida de precaução e disse que a decisão foi tomada em consulta com as partes interessadas e empresas de segurança. A empresa acrescentou que pausou temporariamente o acesso a alguns serviços enquanto “fortalece sua infraestrutura”.
A empresa enfatizou que não houve indicação de perdas adicionais e que o ETH dos stakers continua protegido. Kiln observou que sua estrutura não custodial garante que os ativos dos clientes permaneçam sob seu controle ao longo do processo, reduzindo ainda mais o risco de exposição durante o período de saída.
“Tomamos medidas imediatas assim que identificamos uma possível violação em nossa infraestrutura,” disse o CEO Laszlo Szabo no post. “A saída dos validadores é a atitude responsável para proteger os stakers, e estamos monitorando o processo de perto para garantir a segurança e confiabilidade de nossos serviços.”
Kiln afirma que os validadores estão sendo expostos a uma saída em um processo “ordenado” regido pelas regras de protocolo do Ethereum. A empresa estima que a saída levará de 10 a 42 dias por validador, após o que os saques podem levar até nove dias.
Os validadores continuam recebendo recompensas enquanto aguardam na fila de saída, mas não após terem saído completamente e estarem aguardando o saque. Kiln destacou que esses atrasos são aplicados em nível de protocolo e não podem ser acelerados pela fornecedora, o que significa que os clientes devem esperar um processo contido, em vez de liquidez imediata.
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