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Mudança de Alocação de Ações da Strategy Não é Recuo da Estratégia de Bitcoin, diz Benchmark

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A fraqueza recente no preço das ações da Strategy (MSTR) tem gerado críticas de investidores de varejo, que acusam o Presidente Executivo Michael Saylor de minar a disciplina ao flexibilizar uma regra autoimposta contra emitir ações quando o prêmio sobre as participações da empresa em Bitcoin (mNAV) caiu abaixo de 2,5x.

Essa crítica, no entanto, lê mal a situação, disse o analista da Benchmark, Mark Palmer, em relatório divulgado na terça-feira.

O fraco desempenho das ações tem mais a ver com dinâmicas de mercado, nomeadamente a compressão do prêmio sobre o valor líquido de ativos em Bitcoin (mNAV) e a volatilidade mais ampla nos mercados de cripto e macro, do que com má gestão de capital, escreveu Palmer.

Ao atualizar suas diretrizes em 18 de agosto para permitir emissão tática de ações mesmo abaixo do limiar de 2,5x mNAV, a Strategy efetivamente restaurou a flexibilidade, afirmou o analista. Em vez de um movimento caprichoso, a mudança libertou a empresa para continuar comprando Bitcoin durante períodos de fraqueza, mantendo seu flywheel de acumulação.

Essa abordagem é consistente com a história da empresa de adaptar seu balanço, argumentou Palmer, seja reduzindo dívidas restritivas, refinanciando com títulos converíveis, ou inovando com ações preferenciais perpétuas projetadas para fornecer capital permanente sem risco de refinanciamento.

Essa inovação financeira tem sido uma das maiores forças não reconhecidas da Strategy, segundo Palmer. Seu programa de ações preferenciais criou novos instrumentos atrelados ao Bitcoin, atraentes para fundos de hedge e traders de volatilidade, validando a estratégia da empresa e expandindo a base de investidores. Cada colocação bem-sucedida ressalta o apetite por renda fixa atrelada ao Bitcoin e cimenta a reputação da empresa como emissor credível que experimenta na interseção entre cripto e mercados tradicionais.

A empresa pode em breve enfrentar mais um marco: possível inclusão no índice S&P 500. Caso seja admitida, as ações poderiam registrar bilhões em fluxos passivos e se juntariam à Coinbase (COIN) e Block (XYZ) ao incorporar exposição a cripto diretamente nos portfólios de investidores de ações tradicionais, disse a corretora.

Palmer reiterou a recomendação de compra e o preço-alvo de US$ 705, chamando a Strategy de o veículo mais líquido e direto para exposição ao potencial de alta do Bitcoin sem risco de mineração. Isso seria mais do que dobrar o preço atual das ações, de US$ 332.

Leia mais: Strategy adicionou mais 4.408 Bitcoin por US$450 milhões na semana passada

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